>> Leia todas as notícias que envolvem questões indígenas
As sugestões foram acordadas por grupo composto por representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Fundação Nacional do Índio (Funai), Procuradoria Geral do Estado (PGE), Ministério Público Federal (MPF), Acrissul e das etnias terena, guarani, kaiwéu e kaiowá, além da secretária de Produção e Turismo (Seprotur), Tereza Cristina Corrêa da Costa.
O grupo também vai recomendar como critério de prioridade para a compra das áreas a antiguidade nos procedimentos administrativos para demarcações que já estão em andamento. Atendendo aos indígenas que integram o grupo de trabalho, outra sugestão é de que a compra de áreas contemple todas as etnias.
Para o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, as sugestões indicam que começa a ser construído o caminho para uma solução concreta.
– Estamos diante de uma situação que é complexa e pode nortear decisões em regiões de conflito em todo o Estado – avalia o dirigente.
A reunião coordenada pelo Ministério da Justiça no Estado, no último dia 27, definiu outros dois grupos de trabalhos mistos, um encarregado de fazer a avaliação dos valores monetários das áreas em questão e o outro de buscar o embasamento jurídico para efetuar a compra. Os três grupos se reúnem na próxima semana, para alinhar as tratativas. O prazo final para que todos tenham formalizadas as sugestões é 5 de agosto. Mato Grosso do Sul soma hoje 66 propriedades rurais invadidas por indígenas.