Em visita nas propriedades, os alunos instalam armadilhas em lugares estratégicos para fazer a captura das mariposas, que são as responsáveis pela proliferação das lagartas. Outro trabalho realizado é o de monitorar plantas que germinaram e não foram destruídas, formando as chamadas áreas de massa verde, que são fontes de alimentação das pragas.
Muitos produtos oferecidos no mercado não estão tendo resultado satisfatório na eliminação da lagarta helicoverpa, apenas provocando um aumento dos custos para os produtores. Guerra diz que é preciso cautela na hora da compra.
– É importante que o produtor fique atento, porque podem aparecer vendedores mal intencionados com produtos “milagrosos”. Não existe esse produto, o milagre que existe é o monitoramento adequado, uma correta destruição de plantas guachas, utilização dos produtos registrados – destaca Guerra.
Enquanto um grupo segue buscando maneiras para amenizar a preocupação dos produtores, as outras equipes do circuito tecnológico estão espalhadas pelas lavouras do estado em busca de informações sobre a safra. Um dos grupos visitou essa propriedade em Diamantino, em Mato Grosso. O gerente da fazenda, André Piloneto Neto, conta que está apenas esperando a chuva para dar início ao plantio da soja.
Todas as informações coletadas das mais de 600 propriedades, que devem ser visitadas na expedição, vão fazer parte de um relatório que será encaminhado para o governo, mostrando a situação da safra de Mato Grosso.