? A Guarani vai avançar conforme os mercados requerem e, obviamente, diante desse aumento de demanda, os investimentos vão crescer para o etanol ? afirmou.
Recentemente, a Guarani anunciou um pacote de R$ 767,4 milhões em investimentos com suporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de um aporte de R$ 195,4 milhões da Petrobras Biocombustível, que ampliou de 26,5% para 31,4% a participação na empresa. Os investimentos serão direcionados à produção de etanol, de cana-de-açúcar e de energia elétrica.
Só na unidade de Colina, visitada nesta quarta pelo presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, são investidos R$ 29,6 milhões na construção de uma destilaria anexa à fábrica de açúcar, cuja produção deve ser iniciada em junho.
? É um movimento em linha com o crescimento do mercado brasileiro de etanol ?, disse Costa Filho.
Com o aporte, a Guarani deve atingir a capacidade de moagem de 20 milhões de toneladas de cana em 2012/2013, ante uma expectativa de 18,5 milhões de toneladas em 2011/2012, queda de 6% sobre as 19,7 milhões de toneladas da safra anterior.
? Vamos retomar a capacidade de produção em 2012 que foi prejudicada nesta safra pela estiagem no ano passado. Em três anos deveremos chegar a 25 milhões de toneladas ? afirmou.
Costa Filho avaliou, ainda, que a escassez de etanol na atual safra também é consequência da estiagem que prejudicou a cana no passado. Mas negou que haja desabastecimento do combustível.