A comissão de holandeses chegou nesta quinta ao Brasil. Em uma entrevista, o grupo apresentou as vantagens de investir nos países baixos. Atualmente, a troca comercial entre Brasil e Holanda chega a sete bilhões de euros, e cerca de 10% da carga do principal porto da União Européia, o de Rotterdam, vem do Brasil. Para aumentar ainda mais a participação brasileira na economia holandesa, o diretor da Agência de Investimento Estrangeiros, Serv Wiemers, destacou alguns fatores que, segundo ele, fazem do país um local atrativo para empresários brasileiros.
? A localização geográfica, a infraestrutura, a inovação, a diversificação de idiomas, a economia estável e a qualidade de vida ? enumerou Wiemers.
Os investidores holandeses querem, também, ampliar parcerias em áreas como agronegócio, o que inclui produção de etanol, de suco de laranja, soja e outros.
Atualmente, a Holanda é o maior mercado brasileiro na Europa, recebendo quase 5% das vendas do Brasil para o Exterior. No total, cerca de oito mil empresas estrangeiras já se instalaram nos países baixos.
A brasileira Cutrale, uma das maiores indústrias de suco de laranja do mundo, é parceira da Holanda há quase 20 anos. Cerca de 60% das exportações da empresa passam pelo porto de Rotterdam.