A demanda por laranja esteve aquecida no início desta semana, mas os preços já começam a ser impactados pela maior oferta de frutas de caroço, que são comuns no período de fim de ano.
Conforme colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a disponibilidade de laranjas maduras segue elevada, principalmente das variedades tardias – embora, segundo citricultores, a produção de temporãs em 2017 esteja inferior a de anos anteriores. De 11 a 14 de dezembro, a variedade teve média de R$ 20,77 por caixa de 40,8 quilos, na árvore, recuo de 1,5% frente ao período anterior.
Quanto à lima ácida tahiti, o calibre inferior ao demandado pelos mercados interno e externo continua dificultando o escoamento da variedade e, consequentemente, pressionando os valores. Na média parcial desta semana, o preço de comercialização da tahiti foi de R$ 42,00 por caixa de 27 quilos, colhida, no mercado doméstico, queda de 14,5% em relação à semana passada.