Foram cerca de seis meses de investigações. Segundo o Ibama, a rede seria organizada por uma companhia identificada como F.G. Ferreira, que os investigadores constataram ser fantasma. No local indicado como endereço do estabelecimento, não havia escritórios nem funcionários trabalhando.
Madeireiras recebiam a documentação falsa e repassavam a madeira extraída de forma ilegal para o comércio fora do Pará. Ainda de acordo com o Ibama, intermediários compravam a madeira ilegal e, depois de processá-la nas serrarias, adquiriam as guias para acobertar a origem ilícita do produto.
Foram apreendidos 40 metros cúbicos de madeira nos portos de Vitória do Xingu. Uma parte desse volume, das espécies Jatobá e Ipê, aguardava as guias falsificadas e outra parte já estava com documentos fraudados.