Com corrente contínua de 600kV, a linha de transmissão percorrerá uma distância de 2.381 km, com aproximadamente cinco mil torres, atravessando 81 municípios, partindo do Estado de Rondônia e passando por Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
? O processo de licenciamento ambiental resultou em ganhos socioambientais e melhorias do projeto ? afirma a diretora de Licenciamento Ambiental, Gisela Forattini.
Esses ganhos viabilizam, entre outros, a travessia otimizada de rios e barragens de aproveitamentos hidrelétricos existentes ao longo do percurso da linha de transmissão.
Também integram essa lista os desvios da zona de amortecimento do Parque Nacional Chapada dos Guimarães, de fragmentos florestais relevantes, de áreas urbanas, de reservas legais, de serras, de áreas de proteção permanente, de cavidades naturais subterrâneas etc.
O empreendedor deverá adotar alternativas tecnológicas menos impactantes, a exemplo da instalação de torres autoportantes, que exigem desmatamento menor, em fragmentos florestais relevantes, e usar estruturas temporárias (pontes brancas e estivas) em vez de aterrar áreas alagadas. Precisará ainda instalar o “linhão” próximo a linhas de transmissão já existentes ao longo do traçado programado.
Estão previstos 21 programas ambientais, a serem executados durante a fase de instalação do “linhão”, envolvendo educação ambiental dos trabalhadores, comunicação social, reposição florestal, instituição da faixa de servidão e outros.
O conjunto das medidas reduzirá a supressão da vegetação e a interceptação de fragmentos florestais.