A investigação aponta que a quadrilha agia comercializando animais por meio de um site na internet, no Brasil e no exterior. O site não tinha autorização do Ibama. Os investigados recebiam encomendas de todo e qualquer tipo de animais, como répteis, anfíbios, mamíferos e pássaros. Esses animais seriam obtidos por meio ilícito, como criadouros irregulares e captura de animais silvestres na natureza.
Os locais estão sendo fiscalizados pelo Ibama e serão autuados, de acordo com as irregularidades encontradas. Todos os animais em situação irregular serão apreendidos.
Ao todo, a Vara Federal Ambiental, Agrária e Residual de Curitiba (PR) expediu seis mandados de prisão temporária e 25 mandados de busca e apreensão.
A operação se desenvolve em São Paulo, no Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará e Paraíba. 150 policiais federais e 106 fiscais do Ibama participam da ação.
Os investigados, na medida de suas atuações, responderão, dentre outros, pelos crimes de tráfico internacional de fauna, tráfico de animais silvestres nativos, estelionato, sonegação fiscal, falsidade ideológica, biopirataria.