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IBGE constata que produção de grãos foi recorde em 2011

Resultado significa crescimento de 6,8% em relação à safra de 2010, que também havia sido recordeOs produtos da safra brasileira de grãos - algodão herbáceo e arbóreo, amendoim, arroz, aveia, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo, triticale - registraram safra recorde em 2011, ao atingir 159,4 milhões de toneladas. O resultado significa crescimento de 6,8% em relação à safra de 2010, que também havia sido recorde.

Segundo dados da pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta, dia 26, o valor de produção dos grãos ficou em R$ 94,7 bilhões, o equivalente a um aumento de 32,7% em relação a 2010.

São Paulo teve a participação relativa ao valor de produção reduzida, de 2010 para 2011, passando de 18,3% para 17,7%. Mais uma vez a queda foi motivada pelo maior valor da produção em outras unidades da Federação, como Minas Gerais, que, com 12,7% de participação, passou do quarto lugar para o segundo, e Mato Grosso (11%), que passou de quinto para quarto.

Também na produção de grãos, Sorriso, em Mato Grosso, foi o município com maior valor da produção, com receita de R$ 1,9 bilhão.

A PAM 2011 constatou que, dos 5.565 municípios brasileiros de então, apenas 59 não informaram áreas de lavouras e somente12 municípios apresentaram um único produto cultivado. Em contrapartida, o município com maior número de cultivos informou nada menos que 40 produtos.

A pesquisa também verificou que a metade dos municípios brasileiros tem área cultivada inferior a 10% de sua superfície territorial e três quartos dos municípios apresenta intensidade agrícola inferior a 30%.

A região Sul é a que apresenta maior intensidade agrícola. Metade dos seus municípios tem área cultivada que supera o equivalente a 34,5% de sua superfície. Depois, vem a região Sudeste, com média de área cultivada calculada em 10,7% da superfície; o Nordeste, com 8,4%; o Centro-Oeste, com 4,5%; e a região Norte, com 1,3%.

Culturas

Arroz
No caso do arroz, mais uma vez, as condições climáticas favoráveis, desde a semeadura até o final da safra, nas principais regiões produtoras, levou a uma safra recorde de 13,5 milhões de toneladas – crescimento de 19,9%.

Em contrapartida, a produção recorde – somada ao estoque de passagem, às importações e à estabilização da demanda interna em patamar inferior à oferta do produto – gerou uma forte depreciação dos valores pagos aos produtores, o que reduziu o valor da produção em 5,7% – rebaixando o produto da sexta para a oitava colocação na classificação pelo valor da produção.

Cana-de-açúcar
A produção brasileira de cana-de-açúcar registrou, em 2011, a menor expansão dos últimos seis anos, tendo crescido apenas 2,3% em relação a 2010. A produção total no país ficou em 427.364.854 toneladas, resultado apenas 0,2% maior do que o verificado na safra de 2010. Na avaliação do IBGE, a desaceleração do crescimento da cultura do produto deve-se à falta de chuvas regulares nas principais regiões produtoras do Brasil.

No Estado de São Paulo, a área colhida apresentou um crescimento de 4,4% (219.207 hectares). O rendimento médio, no entanto, caiu 4%, diminuindo de 85.543 quilos por hectare (kg/ha) para 82.093 kg/ha, de 2010 para 2011. O Estado continua sendo o maior produtor nacional de cana-de-açúcar, respondendo por 58,2% da produção do país.

Feijão
O feijão também apresentou um crescimento na sua produção de 8,8%, devido, principalmente, à expansão da área plantada de 6,9%, fruto dos bons preços alcançados no mercado, na implantação da primeira safra do produto. Isso não ocorreu nas demais safras, desestimulando os feijicultores, que reduziram as áreas cultivadas em relação a 2010.

Milho
Os dados indicam que a produção de milho cresceu apenas 0,5%, ficando praticamente estável em relação à produção de 2010. Ainda assim, a área plantada sofreu uma redução de 4,7% (617.803 hectares), dando lugar principalmente à soja, já que os preços da cultura não estavam atrativos na época do plantio da primeira safra – ao contrário do preço internacional da soja. A redução da área cultivada de milho, no entanto, foi compensada por uma melhor produtividade, devido às boas condições climáticas.

Já na implantação da segunda safra, a conjuntura econômica melhorou com a redução dos estoques internacionais, a quebra da safra norte-americana e o aumento das exportações brasileiras, o que incentivou os produtores que aumentaram a área de plantio, avaliou o IBGE.

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