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IBGE indica produção de soja em 95,5 milhões de toneladas

Expectativa anterior, baseada em dados de dezembro, era de 96,28 milhões de toneladas da oleaginosa

O Brasil deve registrar nova safra recorde de soja em 2015, mas poderia ser ainda maior, não fossem os prejuízos causados pela estiagem. A produção nacional de soja deve totalizar 95,517 milhões de toneladas de soja este ano, um aumento de 10,5% em relação a 2014, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de janeiro, divulgado nesta quinta, dia 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

– A safra maior de soja é justificada pelo aumento de área. A soja ocupou área de milho de primeira safra, de algodão, de arroz – lembra Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE.

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No entanto, houve redução de 0,8% na comparação com a estimativa anterior, feita no terceiro Prognóstico para a Safra Agrícola. Segundo o IBGE, a estiagem atrasou o plantio em algumas regiões, o que prejudicou também a entrada do milho de segunda safra nas áreas que recebem a soja primeiro.

– O plantio de soja deveria ter começado entre final de setembro e outubro, mas plantaram em novembro. Houve uma área importante de Mato Grosso que atrasou o plantio, então isso está diminuindo a área do milho de segunda safra. E também há uma questão econômica, o preço do milho não está muito atrativo, está abaixo do custo de produção. Muito produtor está receoso se vai plantar o cereal ou não – justica o gerente.

O forte calor e o atraso nas chuvas prejudicou ainda a qualidade do milho já plantado na primeira safra.

– A planta de milho está com tamanho normal, mas quando abre a espiga não tem grão nenhum. Não vai ter semente. Faltou água no momento da floração mesmo – completa Andreazzi.

O instituto espera uma produção de 31,761 milhões de toneladas para o milho de primeira safra, alta de 0,8% em relação à estimativa anterior, graças a uma recuperação no rendimento médio. Entretanto, a segunda safra do produto deve totalizar 44,727 milhões de toneladas, queda de 2% causada pela redução na área plantada e prejuízos no rendimento decorrentes da falta de chuvas.

Estadão Conteúdo

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