O primeiro prognóstico para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2017 estima uma safra de 209,4 milhões de toneladas, 13,9% superior ao total obtido em 2016. Os dados foram divulgados nesta quinta, dia 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Todas as regiões devem mostrar aumento na produção: Norte (7,0%), Nordeste (51,0%), Sudeste (10,3%), Sul (5,5%), Centro-Oeste (18,7%).
A soja deve ter um aumento de 7,6%, como consequência de uma elevação de 0,5% na área a ser colhida e avanço de 7,1% no rendimento médio (3.111 quilos por hectare).
No total, o incremento será de 7,3 milhões em relação a 2016, totalizando 103,4 milhões de toneladas, segundo o IBGE, no primeiro levantamento para a atual safra. O volume representa quase 50% da produção nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas.
“Este aumento justifica-se pela expectativa de melhores condições climáticas que, de acordo com o IMEA-MT e SEAB-PR, são regulares até o momento, favorecendo o desenvolvimento da cultura nas principais regiões produtoras do País”, avalia o IBGE.
Em relação ao milho, o País deve colher 27,8% a mais do que em 2016. Os produtores veem aumento de 3,7% na área a ser colhida e elevação de 23,3% no rendimento médio. No total, a produção de milho em 2017 deve ser 17,7 milhões de toneladas maior que a deste ano, podendo chegar a 81,3 milhões de toneladas.
Só na primeira safra (verão), o Brasil deve colher, segundo o IBGE, 28,6 milhões de toneladas, ou 17,3% mais que no primeiro momento deste ano.
A área total de milho foi projetada em 15,8 milhões de hectares, acréscimo de 557,1 mil hectares, ou 3,7% mais, em relação a 2016. A previsão é baseada na recuperação de 2016, que perdeu 908,5 mil hectares devido ao clima adverso.