O Brasil deve ter uma safra recorde de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas em 2023. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima uma produção de 288,1 milhões de toneladas, ou seja, 9,6% (25,4 milhões de toneladas) a mais do que a safra prevista para este ano (262,8 milhões).
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O volume recorde deverá ser puxado pela maior produção prevista para a soja (19,1%), milho 1ª safra (16,8%), algodão herbáceo em caroço (2%), sorgo (5,7%) e para o feijão 1ª safra (4,9%). A soja e o milho 1ª safra também devem ter aumento na área colhida, de 1,2% e 0,9%, respectivamente.
Segundo Carlos Barradas, gerente do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), pesquisa que faz a projeção das safras, o crescimento esperado para a soja se deve à recuperação de produções afetadas no verão de 2022 no Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
Ao mesmo tempo, são estimadas quedas na produção para cinco itens:
- Arroz (-3,5%);
- Milho 2ª safra (-0,2%);
- Feijão 2ª safra (-9,5%);
- Feijão 3ª safra (-3,7%);
- Ttrigo (-12,1%).
Dados do IBGE da safra de 2022
A pesquisa — feita em outubro deste ano — também estima que 2022 deve fechar com crescimento de 3,8% em relação ao ano passado (ou 9,6 milhões de toneladas a mais). A estimativa é 0,3% maior do que o levantamento de setembro.
O ano de 2022 deve fechar com crescimentos de 15,2% para o algodão herbáceo em caroço, de 22,6% para o trigo e de 25,7% para o milho. Houve perdas, no entanto, de 11,5% para a soja e de 8,1% para o arroz em casca.
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