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IBGE revisa para cima projeção para a safra 2015

Colheita deve somar 205,8 milhões de toneladas, aumento de 6,7% em relação a 2014

Fonte: Jecson Schmitt/Arquivo Pessoal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou para cima as suas estimativas para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2015, na comparação com o que estimava em maio.

A expectativa é de que sejam colhidas 205,8 milhões de toneladas neste ano, um aumento de 6,7% em relação ao resultado de 2014 e de 0,7% ante a expectativa do mês anterior. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que somados representaram 91,9% da estimativa da produção.

Dentre os 26 principais produtos analisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, 13 devem registrar aumento de produção ante 2014: amendoim em casca primeira safra (0,2%); amendoim em casca segunda safra (5,4%); arroz em casca (1,9%); aveia em grão (47,9%); café em grão arábica (1,7%); cebola (2,2%); cevada em grão (24,1%); feijão em grão primeira safra (2,2%); mamona em baga (138,8%); mandioca (4,4%); milho em grão segunda safra (4,2%); soja em grão (11,6%); e trigo em grão (18,3%). 

Os outros 13 produtos do grupo devem ter queda: algodão herbáceo em caroço (-7,4%); batata inglesa primeira safra (-0,7%); batata inglesa segunda safra (-3,1%); batata inglesa terceira safra (-20,6%); cacau em amêndoa (-10,6%); café em grão canéfora (-17,6%); cana-de-açúcar (1,5%); feijão em grão segunda safra (2,7%); feijão em grão terceira safra (6,8%); laranja (6,9%); milho em grão primeira safra (-1,4%); sorgo em grão (-5,5%); e triticale em grão (-13,9%). 

Em números absolutos, a soja deve apresentar a maior produção entre as culturas, com 10,021 milhões de toneladas, seguido pelo milho segunda safra (2,024 milhões de toneladas). Na contramão, a maior queda será registrada pela cana-de-açúcar (-10,374 milhões de toneladas).

O IBGE informou ainda que a área a ser colhida deve somar 57,5 milhões de hectares, aumento de 1,9% em relação a 2014, mas recuo de 0,1% na comparação com o levantamento de maio.

O Centro-Oeste será responsável pela maior parte da produção (41,6%), com 85,7 milhões de toneladas. Em seguida aparece Sul (37,6%, com 77,4 milhões de toneladas), Sudeste (9,1%, com 18,7 milhões de toneladas), Nordeste (8,8%, com 18,1 milhões de toneladas) e Norte (2,9%, com 6 milhões de toneladas).

O levantamento do IBGE aponta ainda o Mato Grosso como maior produtor nacional de grãos, com participação de 24,1%, seguido pelo Paraná (18,4%) e Rio Grande do Sul (16,0%), que, somados, representaram 58,5% do total previsto.

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