? O Brasil pode ser um grande produtor de pescado como já é de carne suína, bovina e aves. Portanto, o mesmo investimento político, de crédito, incentivo a pesquisa que foi desenvolvido durante séculos para esses outros setores tem que acontecer também com a pesca e aquicultura. O Brasil tem esse potencial ? disse a nova ministra.
Durante a cerimônia de posse, ela pediu o apoio de prefeitos e governadores para que o setor continue avançando, tanto na área de produção e quanto na de industrialização.
Essa prioridade foi recomendada pela presidenta Dilma Rousseff, de acordo com Ideli. Segundo a nova ministra, “apesar dos avanços decorrentes da criação do Ministério da Pesca e Aquicultura, o potencial pesqueiro do país ainda pode ser considerado subaproveitado”.
? São oito mil quilômetros de litoral, de que o país dispõe no Oceano Atlântico, com uma extensa faixa marítima e temos também 12% da água doce do planeta, que podem tornar o país muito mais aquicultável do que agricultável.
Ela ressaltou a importância da pasta. A ministra recebeu o cargo de Altemir Gregolin, que ressaltou a importância do pescado para a segurança alimentar, objetivo perseguido pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que, segundo ele, deverá continuar no governo da presidenta Dilma Rousseff.
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Ideli disse que o incentivo ao consumo vai desde campanhas educativas para inclusão do pescado na merenda escolar.
? É você preparar as gerações para o consumo. E a divulgação, inclusive de forma contundente, de todas as proteínas animais o pescado é com certeza a proteína mais saudável ? avaliou.
A ministra também falou sobre a logística do produto.
? Vai todo esse trabalho que já vem sendo feito. Fábrica de gelo, caminhão frigorífico, toda essa estrutura para poder preservar e dar qualidade de consumo para esse produto. Nós temos a condição de ter na indústria naval cada vez mais o fomento e o crédito para os barcos que já são fábricas, que industrializam o pescado onde ele é colhido ? concluiu.
