? O produtor vai fazer o controle químico da área com fungicida. Agora é preciso intensificar o monitoramento na região ? enfatiza.
Na safra passada, de acordo com o Consórcio Antiferrugem, foram identificadas 2.370 ocorrências de ferrugem, sendo que o primeiro foco, em lavoura comercial, foi registrado em 17 de novembro. A pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja, explica que a baixa umidade do inverno desfavoreceu a brotação de plantas voluntárias e a sobrevivência do fungo causador da doença. Apesar do sucesso do vazio sanitário e do atraso no cultivo da soja pela falta de chuvas, o registro do primeiro foco de ferrugem está ocorrendo na mesma época do ano, comparando-se com a safra passada.
? Por isso, os cuidados devem ser redobrados a partir de agora, quando as primeiras lavouras semeadas começam a entrar no período de florescimento. Nesta fase, aumenta a probabilidade de ocorrência da doença, em função da favorabilidade para infecção proporcionada pelo microclima (maior umidade e sombreamento que ocorrem com o fechamento da lavoura) ? explica Godoy.
Segundo ela, as orientações para o manejo da doença não se alteram, devendo ser realizado o monitoramento das lavouras e o acompanhamento da ocorrência da doença na região.
? O controle de ferrugem deve ser feito após os sintomas iniciais da doença na lavoura, ou preventivamente, levando em consideração o desenvolvimento da cultura, a presença da ferrugem na região, as condições climáticas, a logística de aplicação, a presença de outras doenças e o custo do controle ? ressalta.