? Para evitar erros em investimentos econômicos que também provoquem custos ambientais significativos, existe uma necessidade urgente de se rever as políticas existentes para biocombustíveis e suas metas em um contexto internacional ? diz o documento.
O relatório alerta que fixar metas ambiciosas sem se assegurar da sustentabilidade de obtê-las, como foi o caso para a maioria dos biocombustíveis de primeira geração, pode gerar incertezas de abastecimento. O documento também examina o atual estado da produção de biocombustíveis e oferece recomendação aos legisladores sobre a melhor maneira de seguir em frente com a produção e distribuição de biocombustíveis.
Os autores do relatório reconhecem o papel potencial dos biocombustíveis na contribuição para a segurança e proteção ambiental e climática. Porém, eles são críticos em relação à maioria dos biocombustíveis de primeira geração. Com exceção do etanol de cana feito no Brasil, eles criticam a maioria dos biocombustíveis de primeira geração que oferecem “apenas benefícios marginais para a segurança energética e a redução das emissões de gases de efeito estufa além de promoverem insegurança alimentar”.
Já sobre o etanol de cana do Brasil, há um consenso de que é o único biocombustível aceitável à medida que sua expansão futura evitará áreas que poderão levantar questões sobre uso direto e indireto de terras.
O IEF é o mais abrangente fórum de ministérios de energia do mundo, incluindo não apenas países desenvolvidos e membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mas também participantes como Brasil, China, Índia, México, Rússia e África do Sul.