O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), um dos três subíndices que compõem o IGP-10, teve inflação de 1,05% em dezembro, superior ao 0,62% de novembro. A alta foi influenciada por seis das sete classes de despesa analisadas pelo IPC, com destaque para alimentação, cuja inflação passou de 1,39% em novembro para 2,45% em dezembro.
Entre os alimentos com maiores altas estão frutas (que passaram de -0,86% para 5,25%), carnes bovinas (de 5,56% para 9,70%) e adoçantes (de 3,22% para 8,81%).
Outro subíndice, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), teve variação de 0,49% em dezembro, acima do 0,24% do mês anterior. Os destaques ficaram para as altas em materiais e equipamentos, que passaram de 0,06% em novembro para 0,12% no mês seguinte, e mão de obra, que passou de 0,38% para 0,84%.
Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) contribuiu para frear a alta do IGP-10, com uma inflação de 1,46% em dezembro, inferior ao 1,49% de novembro. Os alimentos in natura estão entre os itens que contribuíram para isso, com uma deflação (queda nos preços) de 8,26%.