Entre os componentes do IGP-M, a principal alta foi observada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA), que subiu 1,07% no período, de forma mais intensa do que um mês antes (0,60%). O movimento foi influenciado por matérias-primas brutas (de 1,03% para 2,86%) e pelos bens intermediários (de 0,57% para 0,87%). No caso das matérias-primas brutas, os itens que mais contribuíram para o resultado foram: minério de ferro (-1,48% para 5,37%), milho (em grão) (1,92% para 8,93%) e algodão (em caroço) (5,59% para 16,28%).
Nos bens intermediários, o destaque coube aos materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,63% para 0,94%. Já os bens finais apresentaram queda de 0,24% depois de registrarem leve alta de 0,25% no mês anterior. A maior contribuição para a desaceleração partiu dos alimentos processados, cuja taxa passou de -0,40% para -1,90%.
Outro componente do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), desacelerou entre os dois levantamentos, passando de 0,85% para 0,54% na segunda prévia de fevereiro. Último índice a compor o IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também sofreu elevação entre as duas leituras, passando de 0,38% para 0,42%.