As imagens de satélite vão complementar as informações coletadas para a safra de grãos, com um índice maior de exatidão de acordo com técnicos da regional da Conab em Porto Alegre (RS) e da área de Informação do Agronegócio em Brasília.
Toda a área cultivada de arroz, irrigado ou não, no sul e na fronteira oeste do Estado gaúcho já foi mapeada com pontos geolocalizados por meio de GPS. Também, outros tipos de cobertura de superfície, como as lavouras de soja, de milho, as pastagens e áreas não cultivadas (“pousio”) foram incluídas no processo.
Como primeiro passo, os técnicos fizeram um teste em Mato Grosso, onde mapearam, em setembro, o milho segunda safra (safrinha) das regiões de Itiquira, Sinop, Santa Carmem e Gaúcha do Norte.
Segundo o consultor de sensoriamento remoto André Souza (Conab/PNUD), os dados obtidos em Itiquira complementaram as informações da pesquisa de campo, aumentando com isso a sua confiabilidade. Ele reconhece a complexidade e a exigência de tempo para realização do trabalho, devido o grande número de cálculos para as inúmeras cenas de satélite.
? No Rio Grande do Sul, estamos adotando o mapeamento prévio feito pela Conab para 2010, além de informações de outros órgãos públicos como também a base de imagens do Google. Utilizamos 23 cenas deste ano, cobrindo todo o Estado com os usos e tipos variados de superfície, como lavouras de soja, arroz, eucalipto, pousio, terrenos alagados, dentre outras ? ressalta.
Outras informações sobre o assunto ou de áreas de produção do Brasil podem ser obtidas no site, em Geotecnologia e Projeto Geosafras.