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Imea eleva previsão de área de soja para 9,46 milhões de hectares

Entidade também reajustou estimativa de produtividade no estado, para 55,68 sacas por hectare

Fonte: Pixabay

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) elevou sua previsão de área cultivada com soja no estado na safra 2017/2018 para 9,46 milhões de hectares, ante 9,42 milhões projetados em fevereiro.
 
Em seu 4º levantamento sobre a safra da oleaginosa na temporada atual, o Imea também reajustou a estimativa de produtividade em Mato Grosso para 55,68 sacas por hectare, 1,06% acima das 54,78 sacas por hectare previstas no 3º levantamento, divulgado no mês passado. 
 
Na comparação com a safra 2016/2017, o rendimento apurado nas regiões nordeste e sudeste de Mato Grosso é levemente menor neste ano, 0,24% e 0,13%, respectivamente. No nordeste do estado, chega a 53,6 sacas por hectare e no sudeste, 55,82 sacas por hectare, segundo o Imea. 
 
Nas demais regiões, a produtividade média observada no campo supera a do ciclo passado. No centro-sul mato-grossense, está 2,92% maior, em 56,38 sacas por hectare; no oeste, é 6,92% superior, alcançando 57,73 sacas por hectare.
 
“Cabe a ressalva de que dentro do mesmo município observaram-se alguns produtores desfrutando de produtividades históricas e outros vivenciando problemas com as chuvas”, disse o Imea no boletim. 
 
Com o ajuste na área e no rendimento esperados para a temporada 2017/2018, a previsão de produção aumentou para 31,79 milhões de hectares, 517,8 mil a mais que os 30,98 milhões de toneladas projetados em fevereiro.

Milho
 
O Imea também elevou a projeção de área plantada com milho (2ª safra) em Mato Grosso, para 4,49 milhões de hectares, 0,56% acima dos 4,46 milhões de hectares previstos em fevereiro. O reajuste nos números ocorre porque grande parte do plantio foi realizada de forma semelhante à observada nos últimos cinco anos e da previsão climática favorável ao desenvolvimento das lavouras para o período de fevereiro a abril, segundo o Imea. 
 
“No entanto, o baixo preço do milho, aliado à preferência pela semeadura do algodão de segunda safra, principalmente nas regiões oeste e médio-norte, desmotivaram a destinação de áreas para o cereal”, disse o instituto em seu 3º levantamento referente à safra de milho deste ano. Por isso, na comparação com o ciclo 2016/2017, a área cultivada será 5,35% menor.
 
A melhor perspectiva climática para os próximos meses também levou a entidade a revisar para cima, em 1,4%, sua estimativa de produtividade média para as lavouras de Mato Grosso. A previsão é de 96,3 sacas por hectare, contra 94,9 sacas por hectare em fevereiro. A região oeste do estado deverá registrar o maior rendimento médio, de 101,7 sacas por hectare, segundo o Imea. 
 
No médio-norte, maior produtora de grãos de Mato Grosso, deve chegar a 98,5 sacas por hectare. Em contrapartida, o nordeste mato-grossense deve registrar a menor produtividade média, 88,4 sacas por hectare. “É a região que vem apresentando o maior atraso na semeadura em relação ao ano passado”, observou o instituto. A região sudeste do estado também gera preocupações pelo mesmo motivo e, para esta área, o Imea estima rendimento médio de 91,6 sacas por hectare. 
 
O instituto destacou, ainda, que a baixa cotação do milho (em boa parte deste ano) ante o observado no ano passado e o alto custo de produção da safra 2017/2018 continuam reduzindo os investimentos em tecnologia feitos pelos produtores. Por isso, a produtividade médio prevista para o estado será 10,12% inferior à do ciclo 2016/2017, conforme previsão do Imea. 
 
Com o reajuste nos dados de área plantada e rendimento em relação aos do mês passado, o Imea agora prevê uma produção de segunda safra em Mato Grosso de 25,91 milhões de toneladas, 1,97% acima das 25,4 milhões de toneladas previstas em fevereiro. Na comparação com o ciclo passado, o valor ainda é 14,93% inferior. 

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