O Agroexport de hoje (28) analisou a importação de fertilizantes no Brasil até a terceira semana de novembro de 2023, proporcionando uma visão abrangente do cenário agrícola. Os dados revelam uma notável reação no segundo semestre deste ano, resultando em uma possível manutenção no volume de importação, superando ligeiramente as 38 milhões de toneladas registradas em 2022.
Giovani Ferreira, diretor de conteúdo do Canal Rural, destacou a série histórica dos últimos cinco anos, mostrando um crescimento consistente de 2019 a 2021, atingindo 41 milhões de toneladas de fertilizantes importados. No entanto, 2022 apresentou uma queda para 38 milhões de toneladas, atribuída ao conflito entre Ucrânia e Rússia, que impactou a oferta de matéria-prima para fertilizantes, resultando em um aumento significativo nos preços.
O preço da tonelada praticamente dobrou em 2022, alcançando uma média de US$ 648, refletindo o impacto do conflito geopolítico. No entanto, em 2023, houve uma notável inversão dessa tendência, com a média por tonelada voltando ao patamar de 2021, registrando US$ 364. Essa redução nos preços impulsionou a reação no segundo semestre, contribuindo para a estabilidade na importação.
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Embora o Brasil estivesse inicialmente prevendo uma queda de 5 a 10% na importação de fertilizantes para 2023, o aumento do apetite por tecnologia, aliado a uma expectativa de safra recorde, resultou em uma revisão otimista. O país está projetando atingir, ou possivelmente superar ligeiramente, as 38 milhões de toneladas importadas no ano anterior.
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O desembolso para a compra de fertilizantes, representado em dólares por tonelada, reflete a complexidade desse mercado, com oscilações significativas nos últimos anos. A análise aponta para uma retomada no segundo semestre de 2023, sugerindo uma recuperação notável e indicando um panorama promissor para o setor agrícola brasileiro.
A expectativa é que o país encerre o ano com números semelhantes aos registrados em 2022, consolidando a estabilidade na importação de fertilizantes e preparando o terreno para um 2024 potencialmente auspicioso no setor agrícola brasileiro.
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