– No Brasil, espera-se que as importações de fertilizantes para o acumulado do ano recuem entre 15% e 20% – diz o analista do Rabobank, Victor Ikeda. A demanda brasileira também foi prejudicada pela alta do dólar ante o real.
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Em relação à ureia, o Rabobank avalia que o mercado ainda conta com volumes significativos e que, embora a administração global desta oferta tenha contribuído para uma recuperação dos preços, este cenário não deverá se sustentar por muito tempo.
Os preços do fosfato também deve se manter enfraquecido por causa dos estoques amplos. A demanda indiana continua sendo pressionada pela volatilidade da moeda local (rupia). Segundo o Rabobank, os produtores ainda estão resistindo aos preços mais elevados. Os agricultores estão mantendo uma postura mais cautelosa nesta temporada também por causa das previsões climáticas de monções deficientes.
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Ainda de acordo com o Rabobank, não há fundamentos que possam sustentar uma alta nos preços do potássio nos próximos meses. O recuo da oferta por Israel e Rússia, em virtude de uma greve de trabalhadores do setor e a inundação de uma mina, respectivamente, não chegaram a influenciar os preços, já que os estoques globais continuam em alta.