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Importação global de alimentos deve atingir recorde de US$ 1,29 trilhões em 2011

Segundo Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, alta em comparação a 2010 deve ser de 24%As importações globais de alimentos devem bater o recorde de US$ 1,29 trilhão em 2011. Em comparação a 2010, a alta seria de 24%. De acordo com estimativas do relatório "Food Outlook" da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o aumento do custo das importações deve alcançar dois dígitos em todas as categorias de alimentos na comparação com o ano passado. Segundo a FAO, essa elevação deve-se mais ao aumento dos preços que ao volume comercializado.

A conta das importações deve pesar mais para os países menos desenvolvidos. Para eles, a fatura vai aumentar 32% neste ano. Em outra categoria, a das nações menos desenvolvidas onde há déficit de alimentos, o custo deve subir 27%. Nesses países mais vulneráveis, o gasto com as compras de alimentos deve equivaler a 17% do total das importações, ante 7% na média mundial. Para os desenvolvidos, a conta deve subir 22% em 2011.

A elevação do gasto do mundo com a importação de alimentos tem sido puxada pelos produtos à base de grãos e óleos vegetais. Juntas, essas duas categorias de commodities são responsáveis por 36% de toda a conta das importações, contribuindo também com mais de um terço do aumento do gasto ante 2010.

Outros produtos, contudo, também ficaram bem mais caros para os importadores. É o caso do açúcar e das bebidas (alta de 23%), além de carne e lácteos (19%). Com a inclusão dos pescados, o custo das importações de proteína animal deve alcançar US$ 365 milhões em 2011. Trata-se do grupo de produto mais caro da cesta pesquisada pela FAO.

A elevação dos preços mundiais dos alimentos foi puxada principalmente pela queda do dólar na maior parte do ano, diz a FAO. Em contraste com 2010, o crescimento do volume comercializado no mundo foi insignificante e em alguns casos, como o do açúcar, até recuou. A fatura das importações só não subiu ainda mais por conta das tarifas estáveis de frete durante os primeiros oito meses do ano. Nas últimas semanas, contudo, os valores subiram com força, o que deve pressionar o custo das importações até o final do ano.

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