Em relatório divulgado nesta semana, o adido destacou que a produção chinesa de soja deve diminuir 4% em 2013/2014 em relação à temporada anterior, para 12 milhões de toneladas. Sinais de mercado e incentivos do governo afastam a limitada área cultivável do país de oleaginosas em direção a outras culturas como milho e arroz.
O representante acrescentou ainda que o crescimento populacional e a demanda por alimentos da China sobrecarregaram as já limitadas capacidades de produção domésticas, deixando o país dependente da oferta estrangeira de oleaginosas, principalmente dos Estados Unidos, do Brasil e da Argentina. A China é o maior importador de soja do mundo.
Conforme o adido, a expectativa é de que o governo leiloe soja de safras passadas dos estoques estatais, o que deve reduzir os estoques finais de 2013/1014 em 4,5% ante 2012/2013, para 14,7 milhões de toneladas, dependendo da procura pela produção doméstica de oleaginosas e dos preços.
O representante acrescentou que o rendimento médio da soja chinesa permaneceu constante por vários anos, excluindo 2009/2010 por causa de perturbações climáticas anormais no nordeste do país. O tamanho pequeno das propriedades, a falta de técnicas agronômicas e o acesso limitado a matérias-primas melhores seguem sendo os maiores impedimentos ao incremento da produtividade chinesa. Para o adido, essa situação não deve mudar em um futuro próximo.