– É um número muito preocupante porque este volume não pode ficar retido nos caminhões, enquanto as empresas pagam de US$ 20 a 25 mil por cada navio que está parado no Porto sem poder embarcar – lamenta o secretário-geralda Abiove, Fábio Trigueirinho.
A previsão é de que o tráfego na margem direita seja liberada nesta sexta, 10.
– Essa situação precisa ser resolvida o quanto antes. Os navios não embarcarem por falta de carga é ruim para a imagem do país. Os motoristas dos caminhões ficarem parados nas estradas sem segurança e sem alimentação adequada é ruim para eles. Os atrasos nos embarques e os custos sendo pagos é ruim para o setor. Impacta todo mundo – salienta Trigueirinho.
Em nota, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informa que a situação deve se normalizar em breve.
Combate ao incêndio
A empresa Ultracargo, por meio de nota à imprensa, informa que o incêndio em uma parte do terminal de Santos atinge apenas um tanque de gasolina. Está a caminho do local um caminhão, escoltado por batedores, com carga adicional do produto Liquido Gerador de Espuma (LGE) para a continuidade da operação de combate ao fogo. O produto veio do estado da Bahia para Guarulhos, em um avião da Força Área Brasileira.
Os trabalhos para o isolamento da área e contenção do fogo prosseguem sem interrupção. A operação continua com sete rebocadores que auxiliam na captação de água do mar e abastecem os caminhões de incêndio na frente de combate. A empresa está fornecendo todo o apoio logístico para a operação de combate ao fogo, além do suporte às demandas nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente.
*Com apuração de Flávya Pereira