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FOGO EM PROPRIEDADES

Incêndios no interior de São Paulo foram ação criminosa, diz presidente da Faesp

Tirso Meirelles afirma ser impossível que magnitude do fogo que afetou mais de 8 mil propriedades rurais no estado tenha ocorrido naturalmente

Tirso Meirelles - presidente da FAESP - "incêndios florestais são ação criminosa"
Foto: Reprodução Canal Rural

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, afirmou na noite desta quarta-feira (4), durante o telejornal Rural Notícias, do Canal Rural, que os incêndios que atingiram em cheio o interior paulista são criminosos.

“Em minha concepção, trata-se de ação criminosa. Não se consegue, efetivamente, criar um estágio de fogo dessa magnitude [de forma espontânea e natural]”, disse.

Para ele, os casos de incêndio partem de um movimento que busca desestruturar o processo macroeconômico nacional e que pode ter como objetivo manchar a imagem do agroegócio brasileiro.

“Hoje, como todos sabem, 53% das exportações nacionais são do agronegócio, além de 25% da força de mão de obra provém do setor, sendo que 68% de tudo o que é produzido fica no Brasil”.

Ações contra os incêndios

Meirelles isentou de culpa o governo do estado pelos incêndios, destacando a importância da criação de gabinete de crise, distribuição de caminhões pipas e formação de brigadistas como ações efetivas ao enfrentamento da crise.

Mesmo assim, a Faesp divulgou documento nesta quarta-feira solicitando medidas adicionais do governador Tarcício de Freitas para apoiar os produtores. Segundo os cálculos da entidade, os prejuízos já superam R$ 1 bilhão, impactando mais de 8 mil propriedades rurais,.

Assim, a Federação solicita apoio urgente e a execução das seguintes medidas:

  • Ampliação do estado de emergência para além dos 45 municípios inicialmente contemplados;
  • Suspensão de multas e sanções aos produtores cujas áreas foram atingidas;
  • Criação de um espaço de diálogo entre governo e setor agropecuário para discutir soluções e medidas preventivas.

“O governador sempre demonstrou sensibilidade ao setor agropecuário. Agora, precisamos reconstruir e minimizar os impactos econômicos, garantindo que as famílias possam continuar trabalhando e contribuindo para a segurança alimentar”, afirmou.

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