O suporte aos produtores cresceu pela primeira vez em cinco anos, para 22% da receita agregada bruta da atividade rural, ou US$ 252,52 bilhões, ante 21% em 2008. No entanto, em termos reais o apoio caiu, pois o declínio dos preços das commodities reduziu o valor da produção agrícola para US$ 992,23 bilhões.
O incentivo total, que inclui gastos com serviços gerais como pesquisa, escolas agrícolas e controle de inspeção, subiu para cerca de US$ 383,74 bilhões em 2009, ou 0,93% do PIB da OCDE. Trata-se de nível superior aos últimos dois anos, mas significativamente menor do que 1986-88, quando representava 2,5% do PIB. Em serviços gerais, os pagamentos aumentaram US$ 9,46 bilhões.
O maior crescimento foi em marketing e promoção, que registrou elevação de 32,8% entre 2008 e 2009, totalizando US$ 55,89 bilhões e em 2008 haviam somado US$ 42,07 bilhões. Segundo os dados da OCDE, os níveis de 2009 correspondem a mais de quatro vezes o que foi gasto entre 1986 e 1988.
?A parcela do suporte total que não exige produção cresceu de um montante inexpressivo em 1995 para quase um quarto da estimativa de incentivo aos produtores de 2007 a 2009 ? afirmou a organização.