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Incidência de greening nos pomares de São Paulo dobra em dois anos

Região central é a mais afetada do Estado, segundo levantamento do FundecitrusLevantamento do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) divulgado nessa segunda, dia 19, aponta que o greening, considerado a pior doença da citricultura, está em 3,8% das plantas do parque comercial citrícola do Estado de São Paulo ? ou em cerca de 7,6 milhões de árvores das 200 milhões em produção. O total é mais que o dobro do registrado no ano passado, quando 1,87% das plantas estavam contaminadas.

? Os dados são preocupantes e mostram que a doença saiu da fase do crescimento devagar para um salto grande no número de casos, justamente por falta de controle por parte de alguns citricultores ? afirmou o gerente do Departamento Técnico do Fundecitrus, Cícero Augusto Massari.

O estudo mostrou ainda que mais de 50 mil talhões de pomares, cada um com 2 mil plantas, têm ao menos um caso da doença em 2011, ante 36 mil talhões em 2010.

A região central de São Paulo, onde a doença foi detectada em 2004, segue como a mais afetada no Estado. Em 73,5% dos talhões, há ao menos uma planta contaminada neste ano. No levantamento passado, o percentual era de 61%. A região é ainda a que concentra maior quantidade de árvores com sintomas, com índice de 6% No sul paulista, 63,5% de talhões estão contaminados em 2011, ante 44,1% no ano passado.

? A maior preocupação foi o avanço da doença nas cidades de Itápolis, na região Central, e Araras, na parte Sul do parque comercial ? avaliou Massari.

No oeste, o número de talhões que estão com greening saltou de 21,4% para 47,4%. A região norte tinha 16,47% de talhões com a doença no ano passado e a incidência saltou para 28,2% dos talhões. A região noroeste é a menos contaminada, com 8,2%.

Para Massari, a única notícia boa do estudo é a constatação de que o manejo do greening mostra sinais de sucesso. O processo inclui vistoria e erradicação de plantas contaminadas com a bactéria causadora da doença, além do controle do inseto vetor, a Diaphorina citri.

Segundo o levantamento, nos pomares com até 10 mil árvores, de pequenos produtores, a média de plantas contaminadas é de 7%. Já nos grandes pomares comerciais, com mais de 300 mil árvores cada, a média é de 0,47%.

? Isso comprova que os grandes conseguem controlar a doença com o manejo ? concluiu Massari.

A legislação exige que o produtor faça, no mínimo, quatro inspeções anuais e entregue dois relatórios durante o ano dos levantamentos da doença. O produtor que não erradicar as plantas antes da fiscalização da Coordenadoria de Defesa Agropecuária pode ser penalizado pela Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo com uma multa que varia de 501 a 3,5 mil Ufesp’s (unidade que corresponde a R$ 17,45).

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