As novas medidas foram tomadas para acelerar as investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal iniciadas a partir da solicitação do Incra Nacional. O inquérito culminou com a exoneração do superintendente do Mato Grosso, João Bosco de Moraes, no dia 22 de dezembro, e o afastamento de servidores que exerciam cargos de confiança acusados de irregularidades.
Os servidores do Incra são acusados pelo Ministério Público de obtenção de vantagem indevida, estelionato e formação de quadrilha. De acordo com as investigações, eles facilitavam a desapropriação de imóveis em áreas devolutas do estado de Mato Grosso ou da União, por meio da falsificação de documentos.
De acordo com a assessoria de imprensa do Incra, Hackbart também vai enviar equipes técnicas a Cuiabá com o objetivo de averiguar todos os processos de certificação e obtenção de imóveis rurais.
Em nota divulgada, o órgão destaca que mantêm um trabalho permanente de fiscalização das próprias atividades e que, além de auditorias internas, também conta com a ajuda de órgãos de controle externo como a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).