Segundo Thomas, as empresas de açúcar que exportarem a própria produção ou a de terceiros terão de se candidatar aos embarques dentro de 30 dias após a notificação das cotas. Havia rumores de que o ministério ajustaria sua política, distribuindo as cotas entre as usinas que manifestassem interesse em exportar.
No mês passado, um conselho ministerial fixou os embarques em um milhão de toneladas de açúcar. Alguns participantes do mercado esperavam que o ministério atribuísse as cotas entre as usinas “por ordem de chegada”, interrompendo uma prática que permite às usinas venderem suas cotas a outras.
O Ministério da Alimentação da Índia espera que a produção de açúcar durante o ano comercial vigente, que começou em outubro, alcance 25,2 milhões de toneladas – um ano antes, o volume foi de 24,3 milhões. A Índia já havia permitido a exportação de três milhões de tonelada de açúcar na temporada 2011/2012.
Cotonicultura ganhará reserva
Para o setor do algodão, ficou definida a criação de uma reserva estratégica de 2,5 milhões de fardos de 170 quilos para o ano comercial que termina em 30 de setembro. O objetivo, de acordo com o governo, é garantir o abastecimento da matéria-prima para as indústrias têxteis locais. Após prejuízos registrados no ano passado, as fábricas indianas estão endividadas e não conseguiram formar seus próprios estoques.
A Corporação de Algodão da Índia vai supervisionar a nova reserva e impedir que a indústria fique sem algodão. Nos próximos dois meses, a estatal deve comprar dois milhões de fardos no mercado doméstico, seguindo os preços vigentes.
Em março, o governo indiano chegou a suspender as exportações de algodão depois de os embarques atingirem 9,4 milhões de fardos. No entanto, uma semana depois, aliviou a proibição. Atualmente, permanecem suspensas novas exportações do produto, e o país está avaliando todos os carregamentos desde janeiro.