As exportações da Índia, o maior consumidor mundial de açúcar e o segundo maior produtor, poderão pressionar os preços globais que quase dobraram desde maio, depois que uma forte seca atingiu o principal produtor e exportador mundial, o Brasil, que está atrasando os embarques do produto.
A Índia não exportou açúcar nos últimos dois anos por conta de falta de oferta local mas uma provável safra maior, iniciada em primeiro de outubro, significa que o país não precisará depender em importação para satisfazer a demanda interna, estimada em 23 milhões de toneladas por ano.
Para Verma, o fato de que a produção esperada deve atingir 25,5 milhões de toneladas, somado a estoques iniciais de 5,8 milhões de toneladas, significa que a Índia ficará bem posicionada para exportar o superávit de produção nesta safra.