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Indicador do café arábica cai ao menor preço desde agosto de 2008

Índice do Cepea fechou a segunda, dia 4, cotado a R$ 241,50 a saca, queda de 0,74%O indicador diário de preços do café arábica calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP) voltou a fechar em queda, pressionado pelo recuo das cotações na Bolsa de Nova York, onde o contrato com vencimento em dezembro rompeu o suporte de 104 cents por libra-peso e bateu na mínima de 103,35 cents (menos 220 pontos), após testar a máxima de 106,20 cents (mais 65 pontos). O contrato dezembro fechou em queda de 185 pontos, cotado a 103,70 cents.

O indicador do arábica fechou a segunda, dia 4, a R$ 241,50 a saca, em queda de 0,74%, atingindo a menor cotação desde 4 de agosto de 2008, quando foi cotado a R$ 240,88/saca. O valor do indicador recuou 0,35% em relação a segunda da semana passada e 33,2% comparado ao início de outubro.

O indicador do café conillon também recuou 0,49% no mesmo dia, cotado a R$ 188,66/saca, ainda acima das mínimas de três anos registradas na semana passada. A cotação registrada ontem ficou 1% acima da segunda da semana passada e 31,2% abaixo do valor registrado no início de novembro do ano passado.

Crise

A Federação de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg) informou que produtores, dirigentes de cooperativas, deputados e técnicos participaram de reunião, na segunda, na sede entidade, em Belo Horizonte, para discutir a crise no setor cafeeiro. O setor busca um consenso entre as diversas propostas de intervenção do governo no mercado para evitar a pressão baixista sobre os preços. O presidente da Faemg, Roberto Simões, disse no encontro que há um grande empenho para sensibilizar o governo federal a encontrar uma solução para crise que o setor atravessa com a perda de renda provocada pela queda de preços.

– Superada essa etapa, deverão ser iniciados estudos que apontem medidas capazes de evitar novas crises – afirmou o dirigente. 

>> Perdas com café em Minas Gerais já acumulam 30%

Agência Estado
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