Os atuais patamares de preços do milho têm surpreendido até mesmo os vendedores mais otimistas, após um ano de recorde de oferta, em que o excedente doméstico se aproximou de 41 milhões de toneladas. O Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), com o dólar valorizado, as exportações seguem crescentes, deixando os estoques finais inclusive menores que os registrados na temporada passada.
Esse cenário, somado às expectativas de redução de oferta em 2015/2016, tem feito as cotações se elevarem, em termos reais, aos maiores patamares desde meados de 2013 ou primeiro trimestre de 2014, dependendo da região.
O Indicador Esalq/BM&FBovespa, referente à região de Campinas, subiu 18% na parcial deste mês, fechando a R$ 43,36/saca de 60 kg na última sexta, dia 15. Se considerados os negócios também em Campinas, mas com prazos de pagamento descontados pela taxa NPR, a média à vista foi para R$ 43,06/sc, com reação de 18,2% no mês.