O economista da Ceagesp, Flávio Godas, informa em comunicado que as condições climáticas adversas, como o frio intenso, as chuvas e a ocorrência de geadas em algumas regiões produtoras do Sul e do Sudeste do país, prejudicaram a qualidade e o volume ofertado das hortaliças no mês passado. Com a chegada do inverno em junho, a expectativa é de que este quadro não tenha alterações, por causa da dificuldade na produção.
As principais altas do setor de verduras foram: alface crespa (95,1%), couve (93,6%) e couve-flor (69,2%). Desde o início do ano, as hortaliças (especialmente as folhosas) não apresentaram grandes reajustes nas cotações. No mês de maio, houve recuperação de preços e aumento da lucratividade dos produtores rurais, informou o economista.
No setor de legumes, as principais altas ocorreram em: abobrinha brasileira (72,7%), abobrinha italiana (44,6%) e tomate (44,6%). Em contrapartida, recuaram as cotações do pimentão amarelo (-28,4%), pimentão verde (-10,2%) e mandioca (-5,1%).
Outro setor que teve aumento nos preços foi o de pescados, com 2,72%. Anchovas (28,6%), sardinha (25%) e pescada (22,3%) apresentaram as principais altas. Houve queda nos preços da cavalinha (-16,8%), corvina (-12,3%) e badejo (-8,5%).
De acordo com a Ceagesp, o índice só não subiu mais por causa do segmento de frutas, item de maior representatividade no indicador, que teve queda de 1,69%. As principais baixas ocorreram com: mamão formosa (-24,2%), mamão papaia (-22,9%) e uva Rubi (-23,9%). As altas ficaram com figo (44,7%), maracujá azedo (16,7%) e goiaba (10,8%).