Segundo comunicado da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (Ceagesp), a estiagem e as altas temperaturas prejudicaram a produção de hortaliças, principalmente as mais sensíveis ao clima. O setor de pescados foi o único a registrar queda dos preços no mês passado.
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Conforme a Ceagesp, os preços de legumes e verduras deverão perder fôlego neste mês de março. Os consumidores tendem a diminuir o volume de compras ou, simplesmente, deixam de consumir, fazendo com que os preços não se sustentem em níveis tão elevados, explica a Ceagesp.
As condições climáticas, com temperaturas mais amenas, também deverão ser favoráveis à produção. A companhia pondera, no entanto, que o volume de chuvas, se for elevado, pode prejudicar a oferta e a qualidade das hortaliças.
O setor de frutas subiu 1,67% em fevereiro. Principais altas: uva niagara (40,1%), melancia (32,1%), manga tommy (30,7%), melão amarelo (26,2%) e abacaxi havaí (17,2%). Principais quedas: Figo (-22,8%), pêra estrangeira willians (-21,6%), jaca (-19,6%), abacate (-13,9%) e limão (-10,1%).
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O setor de legumes registrou elevação de 33,89% no mês passado. Principais altas: tomate (67,4%), vagem (67,1%), pimentão verde (60,2%), abobrinha italiana (49,2%) e chuchu (46,3%). Principais quedas: abóbora seca (8,5%), batata doce rosada (7%), maxixe (6,5%) e pimentão amarelo (-6,7%).
O setor de verduras apresentou alta de 58,20%. Principais altas: coentro (125,6%), alface crespa (118,5%), alface lisa (107,4%), repolho (105,2%), agrião (73%), escarola (60,6%) e rúcula (50,7%). Não houve produtos que registraram queda de preços no setor de verduras em fevereiro, destaca a Ceagesp.
O setor de diversos subiu 6,63%. Principais altas: ovos vermelhos (22,7%), ovos brancos (21,3%), coco seco (9,6%), cebola nacional (5,8%), batata lisa (2,7%). Principais quedas: Amendoim (-6,2%), milho pipoca (-2,4%) e batata comum (-1,1%).
O setor de pescados caiu 4,62%. Principais baixas: atum (-34,1%), cavalinha (-32,7%), tainha (-28,7%), lula congelada (-19,1%) e robalo (-17,7%). Principais altas: cação congelado (23,4%), polvo (5,6%) e sardinha congelada (4,5%).
