Em comunicado, Godas afirma que a expectativa é de preços reduzidos até dezembro. O início do período de chuvas e as altas temperaturas devem impulsionar os preços no último mês do ano, principalmente no setor de frutas, cujo consumo cresce acentuadamente, prevê o economista.
Com uma expressiva queda de 19,33%, o setor de legumes foi o item que mais contribuiu para a retração do indicador. No período, pimentão vermelho (-59,6%), chuchu (-36,2%), abobrinha italiana (-26,3%) foram os principais responsáveis pela baixa. Em contrapartida, subiram os preços da ervilha torta (13,2%), mandioca (18,6%) e do jiló (15,4%).
Os setores de verduras (-4,39%) e frutas (-0,57%) também apresentaram queda. No segmento de frutas, item de maior representatividade na cesta de 105 produtos frescos que compõe o índice Ceagesp, as principais baixas foram registradas pelo melão (-23,4%), caju (-21,4%) e abacate (-16,7%). Os destaques de alta ficaram com a uva Itália (16,8%), carambola (41%) e mamão formosa (13,9%). Em verduras, as principais baixas foram em salsa (-26,5%), repolho (-17,4%) e espinafre (-11,7%). As maiores altas foram de brócolis (12%), do alho poró (6,7%) e almeirão (3,2%).
Apenas os setores de pescados (1,24%) e diversos (1,22%) apresentaram ligeira alta. Os principais aumentos em pescados foram do polvo (26,4%), da pescada (6%) e do camarão (5,9%). Os destaques de queda ficaram com o atum (-17,1%), a cavalinha (-8,9%), o peixe-espada (-14,8%) e o robalo (-5,6%). No setor de diversos, as elevações foram da cebola (7,3%) e da batata (7%). As quedas foram do coco seco (-5,06%), dos ovos (-3,1%) e amendoim (-1%).