– Preservadas as condições climáticas atuais, a tendência é de preços estáveis em agosto e setembro – disse em nota Flávio Godas, economista da Ceagesp, ressaltando que os patamares atuais são baixos.
Godas lembra que há risco de geadas nas regiões produtoras do Sul e Sudeste e possibilidade de racionamento de água na irrigação e produção.
– Ambas as situações podem alterar o cenário atual e pressionar os preços em praticamente todos os setores – disse.
Desempenho por setores
Em julho o setor de frutas apresentou elevação de 1,25%. As principais altas foram do limão (24,2%), mamão formosa (21,6%), abacaxi Havaí (18,5%), melão amarelo (12%) e uva rubi (9,3%). As principais quedas foram da atemoia (-19,8%), maracujá doce (18,9%), morango (-15,8%), ameixa estrangeira (-10,7%) e manga palmer (-10,8%). O setor de legumes registrou queda de 0,97%, puxada pelo tomate (-21,4%), quiabo (-13,3%), mandioquinha (-10,45), abóbora japonesa (6,75) e ervilha torta (-6,4%). As principais altas foram da berinjela (40,3%), pimentão vermelho (41,7%), mandioca (14,7%), e chuchu (10,8%). Já o setor de verduras caiu 5,92%. As principais quedas do setor foram da mostarda (-18,4%), brócolis ninja (-17,9%), rabanete (-14,5%), couve (-14,2%), erva doce (-11,4%), catalonha (-10,5%) e salsão (-10,7%). Não houve altas significativas no setor, disse a Ceagesp.
O setor de diversos registrou queda de 8,94% em julho. As principais baixas foram da batata lisa (-31,3%), batata comum (-25,3%), coco seco (-10,8%), canjica (-8,9%) e amendoim (-6,9%). A principal alta do setor foi do milho de pipoca (11,1%). O fim, o setor de pescados registrou alta de 0,14%. As principais elevações foram da cavalinha (49,9%), robalo (18,5%), tainha (17,7%) e cação (14,1%). As principais quedas foram da abrotea (-12,6%), anchovas (-9%), camarão ferro (-5,6%) e polvo (-4,2%).