Depois de subir apenas 0,8% em janeiro, o ICI mostra leve recuperação em fevereiro. Em uma escala de 0 a 200 pontos, o indicador subiu de 75,3, em janeiro, para 76,3 pontos, no mês passado. Entre as mais de mil empresas consultadas pela pesquisa, 23% apostam em uma recuperação dos negócios até julho, mas, para 37,7%, a previsão é o contrário disso.
Dois indicadores ajudam a medir o que a indústria espera em relação a economia: o Índice da Situação Atual, que recuou 0,9% em fevereiro, e o Índice de Expectativas, que foi principal responsável pela melhora da confiança. Em fevereiro, o aumento das expectativas foi de 3,7%, frente a uma queda de 1,5% cento em janeiro.
A taxa de confiança do mês passado está entre as quatro menores desde que o índice começou a ser calculado, em 1995. Se comparada com o mesmo período de 2008, a queda ultrapassa 33%. A confiança da indústria, segundo a FGV, está abalada, porque o ritmo da atividade econômica ainda está fraco. O nível de utilização de capacidade instalada fechou fevereiro em quase 77%, menor patamar registrado desde 2005.