A alta de 0,3% ocorreu depois de três quedas consecutivas e situa o resultado de dezembro quase no mesmo patamar da média do ano: 132,5 pontos. Na avaliação trimestral, no entanto, a FGV destaca tendência descendente do índice, “ratificando arrefecimento da atividade do setor”.
Entre os componentes do indicador, o Índice da Situação Atual (ISA-S) subiu 5,7%, de 121,9 para 128,9 pontos, atingindo o maior nível da série, iniciada em junho de 2008. Já o Índice de Expectativas (IE-S) caiu 4,4%, passando de 141,8 para 135,6 pontos.
Segundo a FGV, a demanda pressionou o ISA-S em dezembro. Das 2.209 consultadas, 34,5% avaliaram como forte a procura pelo setor no momento atual – recorde da série. O setor estava fraco para 13% dos entrevistados. Em novembro, os percentuais foram de 27,9% e 13,3%, respectivamente.
Já a proporção de empresários que esperam aumento da demanda para os próximos três meses diminuiu de 47,7% para 42,2% de novembro para dezembro. A parcela que espera redução subiu de 8,25% para 11,9%.
Em nota, a Fundação Getulio Vargas informa que as expectativas de queda do ICS nos próximos três meses acompanham o ritmo da atividade econômica (Produto Interno Bruto trimestral), que, após período de “expansão vigorosa”, observa “redução de ritmo”.