Em meio aos temores de recessão global e queda dos preços das matérias-primas, o Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) caiu pelo quarto mês consecutivo em setembro. A queda foi de 1,38% ante agosto, passando de 414,63 pontos para 408,91 pontos, informou o BC.
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Apesar disso, o índice ainda acumula alta de 3,01% em 2022. Em 12 meses, por exemplo, o aumento é de 13,44%. No ano passado, o IC-Br subiu 50,72%. Para efeito de comparação, o BC também divulga em seu documento o indicador internacional de commodities, o CRB, que recuou 1,62% em setembro e tem elevação de 1,65% em 12 meses.
O que explica a queda do Índice de Commodities?
A queda do Índice de Commodities na margem em setembro teve maior contribuição do segmento de metal (-7,81%), seguido de energia (-6,41%). Por outro lado, no entanto, o componente de agropecuária teve alta de 2,68%.
A saber: em agropecuária estão incluídos itens como:
- Carne de boi;
- Óleo de soja;
- Trigo;
- Açúcar;
- Milho;
- Café;
- Arroz;
- Carne de porco.
O segmento de metal reúne, nesse sentido, itens como alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel. Por sua vez, em energia estão os preços de gás natural, carvão e petróleo. Em 12 meses até setembro, o avanço do IC-Br é puxado pelo índice de energia (50,62%), seguido por agropecuária (12,10%). O componente de metal tem recuo de 20,84% no período.
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