O minério de ferro (de -4,24% para -14,34%), os suínos (de 10,96% para -9,16%) e a soja em grão (de 5,47% para 3,02%) foram alguns dos produtos que mais contribuíram para a queda do IGP-10 em junho.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou em 0,27%, abaixo da variação verificada em maio (0,48%), influenciado pelos grupos alimentação (de 0,22% para -0,30%), especialmente frutas (de -2,46% para -8,11%) e hortaliças e legumes (de 2,43% para -1,22%); e saúde e cuidados pessoais (de 1,02% para 0,48%), principalmente medicamentos (de 3,56% para 0,94%) e cigarro (de 12,33% para 6,81%). Tiveram aumento para o consumidor os preços nos grupos habitação (de 0,46% para 0,57%); educação, leitura e recreação (de -0,12% para 0,10%) e vestuário (de 0,44% para 0,46%). Os transportes mantiveram a taxa da última apuração (-0,15%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que compõe o IGP-10 junto com o IPA e o IPC, registrou alta de 1,66%, acima do resultado do mês anterior (0,12%). As taxas dos três grupos componentes do índice subiram: materiais e equipamentos (de -0,95% para -0,32%); serviços (de 0,24% para 0,63%) e mão de obra (de 1,09% para 3,72%).
Com o resultado de junho, o IGP-10 acumula no ano queda de 1,19%, enquanto nos 12 meses fechados em maio registra alta de 2,30%. O período de coleta de preços para o IGP-10 deste mês foi de 11 de maio a 10 de junho.
O IGP-10 é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP) e registra a inflação desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.