Índice de preços da Ceagesp sobe 1,78% em setembro, puxado por frutas

No mês, o setor de frutas subiu 4,02%, prejudicado pelo clima e alta do dólar

Fonte: Arison Jardim/Secom

O índice de preços da Ceagesp subiu 1,78% em setembro, impulsionado pelo setor de frutas, cujos preços refletiram a alta do dólar. Em setembro, o setor de frutas subiu 4,02%. As principais altas foram do limão taiti (59,7%), maracujá doce (33,8%), figo (33,1%), carambola (32,6%) e morango (28,5%). As principais quedas foram da acerola (-18,1%), mamão papaia (-13,5%), uva Niagara (-10%), uva benitaka (-9%) e mamão formosa (-6,8%).

Em nota, a Ceagesp diz que problemas climáticos e, principalmente, sazonais prejudicaram a oferta no setor de frutas. A alta do dólar também prejudicou as importações do setor. Ainda assim, o setor de frutas registra queda de 1,75% nos preços acumulados em 2015.

 O setor de legumes caiu 3,7%. As principais baixas foram do pimentão amarelo (-36,6%), pimentão vermelho (-32,6%), berinjela (-29,9%), tomate (-19,6%), beterraba (-11,6%) e cenoura (-11,5%). As principais altas foram da ervilha torta (37%), abobrinha italiana (26%), abobrinha brasileira (21,4%), quiabo (25%) e chuchu (10,7%).        

 O setor de verduras recuou 6,41%. As principais quedas foram da beterraba com folhas (-20,4%), alface crespa (-18,3%), chicória (-17,4%), alface lisa (-16,1%), cebolinha (-16,8%) e repolho (-15,5%). As principais altas foram da rúcula (9,8%) e orégano (6,3%). O setor de diversos caiu 1,94%. As principais quedas foram da cebola nacional (-34,2%), ovos (-7,7%), canjica (-6,5%), e milho pipoca (-5,9%). As principais altas foram da batata comum (34,6%), batata lisa (16,9%) e amendoim (5,5%).       

 O setor de pescados registrou alta de 2,90%. As principais elevações foram da abrótea (18,8%), anchova (10,7%), pescada (7,5%) e cação (5,1%). As principais quedas foram da lula (-7,6%) e polvo (-3%).

 Segundo a Ceagesp, o setor de verduras registrou novamente a maior queda. Com recuo de 6,41% os preços das verduras permanecem próximos ao custo de produção e não devem apresentar reduções acentuadas. Nos legumes, mesmo com a redução de 3,7%, a previsão é de mais quedas preços até dezembro. Alguns legumes devem registrar quedas acentuadas.