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Índice de Preços ao Produtor cai 1,21% em março ante fevereiro, diz IBGE

Na ponta negativa, as principais oscilações foram de equipamentos de transporte (-4,86%), fumo (-4,86%) e outros produtos químicos (-4,11%)

Fonte: CNT/Divulgação

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou queda de 1,21% em março, informou nesta sexta, dia 29, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro, a taxa ficou em -0,63%, conforme dado revisado, ante queda de 0,58% na leitura inicial.

O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação.

Considerando apenas a indústria extrativa, houve alta de 6,56% nos preços em março, após queda de 0,46% em fevereiro. Já a indústria de transformação registrou recuo de 1,40% no IPP no mês passado, contra -0,63% na mesma base de comparação.

Com o resultado anunciado há pouco, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumula queda de 1,17% no ano e alta de 5,25% em 12 meses.

Segmentos

Entre as 24 atividades industriais investigadas no IPP, oito apresentaram aumentos de preços em março. No mês anterior, 10 tinham verificado variações positivas.

A maior variação positiva no período foi da indústria extrativa (6,56%). O resultado positivo observado no mês se deve às variações em óleos brutos de petróleo e minérios de ferro. Na ponta negativa, as principais oscilações foram de outros equipamentos de transporte (-4,86%), fumo (-4,86%) e outros produtos químicos (-4,11%). 

De acordo com o IBGE, as maiores influências vieram de outros produtos químicos (-0,43 ponto porcentual), alimentos (-0,34 ponto porcentual), papel e celulose (-0,15 ponto porcentual) e indústrias extrativas (0,15 ponto porcentual). 

Quedas

As reduções de preços de bens de capital, intermediários e de consumo na porta da fábrica foram responsáveis pela deflação de 1,21% no IPP em março.

Os bens de capital ficaram 1% mais baratos no mês passado, enquanto os bens intermediários tiveram redução de 1,81%. Já os bens de consumo caíram 0,29%, ante alta de 0,74% no mês anterior.

Com a demanda mais fraca, os bens de consumo duráveis tiveram redução de preço de 0,07%, e os semi e não duráveis apresentaram deflação de 0,36%.

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