José Almir Torres Quintanilha, e seu irmão, Valmiron Torres Quintanilha, da Copel, foram feitos reféns quando faziam o trabalho de inspeção de rotina na aldeia. O antropólogo Alexandre Húngaro da Silva foi ao local no dia seguinte tentar uma negociação e também foi impedido de deixar a reserva.
Segundo a assessoria de imprensa da Copel, os indígenas disseram que a ação era uma forma de garantir o prosseguimento das negociações com a estatal para o pagamento de indenização pelo uso de terras da reserva, na qual estão instaladas 14 torres de transmissão de energia. A companhia paga R$ 25 mil por mês pelo uso da reserva, e, segundo a assessoria, o pagamento não está atrasado.
Os reféns foram libertados após a ida até a aldeia de dois técnicos da Fundação Nacional do Índio (Funai). Eles levaram um documento garantindo a antecipação de uma reunião em Londrina para tratar do assunto. O impasse teria começado porque essa reunião, anteriormente agendada para o último dia 18, foi cancelada. Os índios não foram informados sobre isso e compareceram ao local marcado.