Eles passaram a noite na calçada e nesta quinta, dia 7, ocuparam também a rua em frente ao prédio, caracterizados como andam na aldeia.
? A situação não está resolvida ainda. Nós estamos aqui presentes pra solucionar a nossa questão de saúde dos povos indígenas do Estado de São Paulo ? disse o cacique Afonso Timóteo.
A antropóloga Beatriz Maestri é do Conselho Indígena Missionário, uma das instituições que apóia o movimento. Ela ajudou nesta quinta na distribuição de alimentos aos índios. A comida foi fornecida pelo Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo
? Nós estamos ajudando, buscando apoio de entidades, dos movimentos sociais, dos sindicatos, seja pra alimentação, seja pra organização deles aqui enquanto movimento. Também pra questão de cobertores, de ajuda no sentido de eles poderem se manter aqui no movimento até eles serem atendidos de fato na reivindicação deles ? comentou a antropóloga.
Os índios querem que o coordenador da Funasa em São Paulo, Raze Resek, seja demitido. Eles reivindicam também melhorias no atendimento médico e saneamento básico para as 37 aldeias do estado de São Paulo.
? Enquanto não tiver solução nós não vamos sair mais daqui ? finalizou o cacique Timóteo.