As torres foram instaladas há mais de 40 anos e ajudam a transportar energia elétrica para mais de cem mil pessoas na região. O Ministério Público Federal determinou o pagamento da indenização em 2005, mas até agora o termo de ajustamento de conduta não foi assinado. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) teria R$ 1,1 milhão para indenizar os índios, mas eles estariam pedindo o dobro.
Até a tarde desta segunda, os caingangues só permitiam a entrada de pessoal da Funai na reserva. No fim de semana, a equipe de uma emissora de TV teve os equipamentos apreendidos pelos indígenas e o carro da Copel encarregado de levar comida para os funcionários retidos, não passava da entrada da reserva. A reunião com a Copel havia sido remarcada para quarta, dia 25, mas acabou sendo antecipada para terça, dia 24.