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Índios mantêm três pessoas reféns em reserva no norte do Paraná

Caingangues querem receber indenização da empresa de energia elétrica do EstadoMais de 400 índios caingangues de uma reserva no norte do Paraná mantêm três pessoas como reféns desde quinta, dia 19. Eles querem receber uma indenização da empresa de energia elétrica do Estado, que tem equipamentos instalados dentro da reserva. O cancelamento de uma reunião, na semana passada, para discutir o assunto teria provocado a revolta dos indígenas. Dois funcionários de uma empresa terceirizada que fazia a manutenção da rede e um antropólogo da Copel foram feitos reféns.

As torres foram instaladas há mais de 40 anos e ajudam a transportar energia elétrica para mais de cem mil pessoas na região. O Ministério Público Federal determinou o pagamento da indenização em 2005, mas até agora o termo de ajustamento de conduta não foi assinado. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) teria R$ 1,1 milhão para indenizar os índios, mas eles estariam pedindo o dobro.

Até a tarde desta segunda, os caingangues só permitiam a entrada de pessoal da Funai na reserva. No fim de semana, a equipe de uma emissora de TV teve os equipamentos apreendidos pelos indígenas e o carro da Copel encarregado de levar comida para os funcionários retidos, não passava da entrada da reserva. A reunião com a Copel havia sido remarcada para quarta, dia 25, mas acabou sendo antecipada para terça, dia 24.

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