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Índios e trabalhadores sem terra marcham em direção a Campo Grande (MS)

Movimento cobra reforma agrária e a demarcação de terras indígenas e quilombolasCerca de 200 índios e trabalhadores rurais sem terra iniciaram na manhã desta segunda, dia 3, uma marcha em direção a Campo Grande (MS). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o grupo saiu de de Anhanduí, a cerca de 50 quilômetros da capital sul-mato-grossense. Ainda de acordo com a PRF, o grupo caminha às margens da rodovia federal BR-163, sem oferecer riscos à segurança do trânsito. Duas viaturas acompanham os índios e sem-terra.

Em nota, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) informou que a marcha faz parte do movimento denominado Jornadas Unitárias de Luta em Mato Grosso do Sul e que reuniu inicialmente cerca de mil pessoas. Organizado por organizações sociais, o movimento cobra a demarcação de terras indígenas e quilombolas e reforma agrária.

Ainda segundo a nota, a marcha ocorre em um “momento histórico e estratégico” em que os índios somam mais um “mártir” à “luta pela terra e território”, em uma alusão à morte, na quinta, dia 30, do índio terena Oziel Gabriel, que aconteceu durante uma ação policial de reintegração de posse da fazenda Buriti, em Sidrolândia (MS) . A propriedade estava ocupada há 15 dias pelos índios terenas.

Rio Grande do Sul

Um grupo de cerca de 50 indígenas bloqueou os dois sentidos da BR-285 em Mato Castelhano, região norte do Rio Grande do Sul. Durante a manifestação, um agricultor entrou em conflito com os índios, foi agredido e teve seu veículo danificado. O homem foi encaminhado para um hospital de Passo Fundo com escoriações.

Outro grupo de índios bloqueou a BR-480, próximo ao município de Benjamin Constant do Sul. O protesto seria por melhorias nas condições de saúde e por demarcações de terras.

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