? O desejo de diminuir o número de restrições, o número de linhas tarifárias sujeitas a licenciamentos não automáticos provém de pressões da própria indústria [argentina]. Por exemplo, estavam faltando pneus para produzir automóveis na Argentina, que seriam reexportados ao Brasil ? disse, após encontro com empresários em São Paulo.
A Argentina suspendeu uma série de “licenças automáticas” ? aprovação imediata para a comercialização ? de bens brasileiros, visando a equilibrar sua balança comercial com o Brasil, que passou a adotar a mesma medida como retaliação, em outubro de 2009. A licença não automática retarda a entrada dos produtos em até 60 dias. Nos últimos meses, no entanto, os dois países têm diminuído suas barreiras de importação em relação ao país vizinho.
? Existem problemas pontuais, mas o que a gente deve salientar é uma melhora substancial na relação comercial entre Brasil e Argentina. Esse melhora se reflete inclusive no fato de que nos dois primeiros meses desse ano, houve um crescimento de 60% no comércio bilateral com relação aos dois primeiros meses do ano passado ? disse o embaixador.