Indústria do arroz volta a comprar, mas oferta preços baixos pelo grão

Compradores alegam que o volume de negócios do fardo em novembro e dezembro do ano passado foi reduzido e que continua em ritmo lento em janeiroOs negócios de arroz em casca continuam lentos no Rio Grande do Sul, segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Ao longo dos últimos dias, muitas indústrias retornaram à posição compradora, ofertando preços bem inferiores aos das semanas anteriores.

Boa parte das indústrias alega que o volume de negócios do fardo em novembro e dezembro do ano passado foi reduzido e que continua em ritmo lento em janeiro. Além disso, soma-se à atual conjuntura a expectativa da proximidade da colheita da safra 2012/2013, a partir de meados de fevereiro e início de março, dependendo da região.

Do lado produtor, a comercialização seguiu reduzida tanto para o arroz depositado nos armazéns das indústrias quanto para o arroz “livre” (armazenado nas propriedades rurais). Agentes consultados pelo Cepea afirmam que, neste período pré-colheita, a maior parte do arroz em casca disponível para negociação está nas mãos de poucos produtores, especialmente os mais capitalizados, que venderam apenas o necessário para “fazer caixa”.